segunda-feira, 2 de abril de 2018

AS ILHAS ATLÂNTICAS

A partir de 1419, os portugueses passam a navegar regularmente para as ilhas de Porto Santo e da Madeira, já representadas na cartografia mediterrânica do século XIV.
O arquipélago começa a ser povoado por volta de 1425, através do sistema de capitanias, tendo João Gonçalves Zarco ficado com a do Funchal, Tristão Teixeira com a do Machico e Bartolomeu Perestrelo com a de Porto Santo.
A população em 1455 ronda os 800 habitantes. Pela mesma altura a cultura da cana de açúcar, já então introduzida, prospera rapidamente, tornando-se a principal riqueza da Madeira. Ainda durante o século XV começa a produção do vinho, que ao longo dos séculos XVI e XVII alcança grande importância.

Porto Santo
As ilhas orientais dos Açores são descobertas, provavelmente, por Diogo de Silves, em 1427, enquanto as ilhas mais ocidentais, Flores e Corvo, apenas são identificadas por Diogo de Teive em 1452.
O povoamento do arquipélago inicia-se em 1439, seguindo o sistema da divisão por capitanias já utilizado na Madeira. Os Açores desenvolvem uma economia baseada na produção de trigo, na criação de gado e na recolha do pastel.
O arquipélago, graças à sua excelente posição estratégica, é uma importante base para a navegação atlântica. Os navios que vêm de África, da Índia, do Brasil e da América Central passam por ali, devido aos ventos favoráveis ou para se reabastecerem.
O crescimento da cidade de Angra (1534) atesta esta posição-chave nas carreiras das Índias Ocidentais e Orientais.

Cidade de Angra (do Heroísmo), Terceira, Açores

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