Óbidos surge na História de Portugal no contexto da Reconquista Cristã.
D. Afonso Henriques e as suas tropas, após a conquista de Santarém e Lisboa (1147), encontraram grande resistência para conquistar a povoação e o castelo, o que veio a acontecer em 1148.
No reinado de D. Sancho I foram realizadas obras no castelo (conforme inscrição epigráfica na Torre do Facho), tendo a vila recebido Carta de Foral em 1195.
D. Afonso II doou a povoação e o respetivo castelo a D. Urraca, sua esposa (1210).
A povoação e o castelo mantiveram-se fiéis a D. Sancho II, aquando da crise da sua deposição, o que valeu à vila o epíteto de mui nobre e sempre leal, que figura, até hoje, no seu brasão de armas.
Foi doada, como presente de casamento, por D. Dinis à rainha Santa Isabel, passando a vila, desde aí, a integrar o dote de todas as rainhas de Portugal até 1834.
A Torre de Menagem do castelo foi mandada construir por este rei.
Durante o contexto da crise de 1383-85, o alcaide tomou o partido de D. Beatriz e o castelo só foi entregue a D. João I por Vasco Gonçalves Teixeira após a morte do alcaide seu pai, na Batalha de Aljubarrota (1385).
No reinado de D. João II (1481-1495), a rainha D. Leonor escolheu a povoação para residir, sendo grande apreciadora das águas termais da região (Caldas da Rainha).
D. Manuel I, em 1513, doou um novo foral a Óbidos.
O pelourinho da vila, apresenta numa das faces o escudo com as armas reais e na outra o camaroeiro, símbolo de D. Leonor. Nele, no passado, eram expostos e castigados os delinquentes
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