sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

VAMOS TRABALHAR

Proposta de correção da ficha de trabalho pp. 80-83 do manual

1.        
1.1.   Comprova-se pela construção de uma nova cintura de muralhas, com um maior perímetro.

1.2.  Destinavam-se à circulação de pessoas e de mercadorias.

1.3.   Escolher quatro: mercadores; fabricante de espadas OU armeiros OU alfagemes; curtidores de peles; sapateiros; caldeireiros; ourives.

1.4.  A profissão de mercadores.

1.5.  Destinavam-se a acolher doentes, viajantes e leprosos, respetivamente. Dado os leprosos serem um grupo marginalizado e temido pelo contágio da doença, as gafarias, como a de S. Lázaro, situavam-se no arrabalde.
2.                                                     
2.1.   Senhorio eclesiástico – “Eu, Hugo, […] Bispo do Porto […] (primeira OU última linhas) OU “Quem quiser vender a sua casa, venda-a a qualquer habitante do burgo que a queira, com o consentimento e autorização do Bispo” ( linhas 10--12) OU “Quem fora de muros plantar uma vinha por aqueles lugares que o meirinho lhe der, pague por isso a quarta parte do vinho, para o celeiro da Sé portucalense.” (linhas 27-30).
Concelho – “ […] dou e concedo, de acordo com […] a assembleia dos homens-bons, tais e tão bons forais […]” (linhas 4-5) OU “meirinho da vila” (linhas 8 e 9).

3.  A Sé Catedral (Doc. C1) simbolizava o poder do senhor eclesiástico, o bispo do Porto; a Casa da Câmara simbolizava o poder do concelho do Porto.

4.  Dois direitos dos moradores do Porto – não verem as suas casas invadidas pelas autoridades, a não ser na presença de homens-bons (linhas 12-16); isenção de portagem para o pão que trouxessem de fora para vender no Porto (linhas 16-18).
Dois direitos do Bispo do Porto – receber impostos “no dia da Ceia do Senhor”, pela construção de casas (linhas 7-9) e por várias transações (linhas 22-27); consentir e autorizar a venda de casas pelos moradores do burgo (linhas 10-12); receber a quarta parte do vinho resultante das vinhas plantadas fora das muralhas (linhas 27-30); receber a quarta parte das colheitas provenientes dos arroteamentos em “montes e vales” (linhas 30-31); receber as portagens (linhas 32-33) [escolher dois].
Preocupação com a seriedade das transações comerciais – imposição de multa a quem comprar ou vender com medidas falsas OU utilização de medidas únicas para a transação de sal e de vinho (linhas 19-21).
Imagem que confirma essa preocupação – a das medidas-padrão de comprimento, gravada na parede da Sé, onde os mercadores se deviam dirigir para medir com exatidão o artigo que iam vender.

5.  A cerca moura; a alcáçova; a almedina; a mouraria.

6. Localizada fora da cerca da cidade, a mouraria reflete a marginalização a que os mouros vencidos foram votados.

7. Tudo leva a crer que sim, pelo número razoável (3) de judiarias existentes em cada uma das cidades e pelo facto de, à exceção da de Monchique no Porto, se situarem dentro de muros.

8. Detentor do senhorio de Lisboa – o rei D. Afonso Henriques.
Dois direitos do senhor – receber multas de quem violasse, “violentamente e armado”, o domicílio alheio (linhas 6-7); receber pagamentos em vinho das cargas deste género que entrassem em Lisboa (linhas 7-8); receber pagamentos em cereais de proprietários de gado e de lavradores (linhas 8-11) [escolher dois].
Dois direitos concedidos pelo senhor aos moradores de Lisboa – vender o vinho produzido em Lisboa ao mesmo tempo que o vinho vendido pelo rei (relego) (linha 8); não pagar pela posse de tendas (para comércio) e de fornos de pão (linhas 9-10); isenção de portagem aos que trouxessem pão, vinho ou azeite de Santarém, para consumo próprio (linhas 13-15) [escolher dois].
Duas atividades económicas dos moradores de Lisboa – agricultura; comércio; pesca [escolher duas].

9. A imagem do Castelo de S. Jorge (Doc. C4), porque era a residência do rei e do alcaide que representava o soberano na sua ausência. Do Paço da Alcáçova emanavam as ordens régias.

10. – No Porto, o grupo alvo de discriminação foi o dos nobres (“fidalgos”, “pessoa poderosa”), que não podiam aí ter bens de raiz (“herdamentos”) ou habitar na cidade. Tal deveu-se ao facto de o Porto ser uma cidade de negócios, de tráfego de mercadorias e de mercadores, atividades que não eram praticadas pela nobreza.
– Em Lisboa, o grupo alvo de discriminação foi o dos mouros, que estavam proibidos de participar nas festas religiosas dos cristãos. A razão da discriminação assenta no antagonismo religioso cristianismo-islamismo.

11. Ambas eram ruas estreitas, íngremes e sombrias.
As ruas novas apresentavam-se mais largas e retilíneas que as anteriores.

12. Os problemas urbanos consistiam no lixo e nos dejetos que os moradores deixavam nas ruas e caminhos, o que constituía um grave problema de higiene, de saúde pública (“dano”) e de “vergonha”.

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