quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

O IDEAL DA CAVALARIA E O AMOR CORTÊS

Os romances de cavalaria revelaram-se muito populares na Idade Média e neles se destacam os códigos de conduta medieval e cavaleiresca. Assim, o juramento da investidura do cavaleiro pressupunha um ideal tendente a desenvolver o misticismo e o espírito cristão, a fidelidade e a noção de honra e, ao mesmo tempo, afirmar os vínculos da sociedade feudal.

Estes romances costumam agrupar-se em ciclos, sendo os mais conhecidos o ciclo carolíngio, com as aventuras de Carlos Magno e dos seus cavaleiros  na luta contra os mouros - destaca-se "La Chanson de Roland" (a Canção de Rolando); e o ciclo bretão, que conta as aventuras dos cavaleiros da Távola Redonda, reunidos em torno do rei Artur,  com a sua mítica espada - Excalibur - que lutam contra os Saxões e buscam o Santo Graal.

Relacionado com este ciclo, surge-nos a história de Tristão e Isolda.



Mais fácil de encontrar, o filme Tristão e Isolda foi produzido em 2006 por Ridley Scott. 



Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha (Grã-Bretanha), e a princesa irlandesa Isolda. De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas e diferentes versões ao longo dos séculos.



O mito de Tristão e Isolda tem origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando forma escrita na segunda metade do século XII. 
A história de Tristão e Isolda foi amplamente difundida por toda a Europa nos séculos seguintes (por vezes misturada com as lendas do Rei Artur e dos Cavaleiros da Távola Redonda) e terá inspirado William Shakespeare a escrever Romeu e Julieta, no século XVI, dando origem a uma famosa ópera de Richard Wagner, no século XIX.


Para os que gostam mais de ler, têm esta alternativa suave: "Tristão e Isolda e o filtro de Amor que os uniu", com ilustrações de Alessandra Cimatoribus (2008).

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